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“É estranho sentir saudade de algo o qual mal vivi ou evitava viver”
“Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer...”
“E eu? Quem sou eu? Como me classificaram? Deram-me um número? Sinto-me numerificada e toda apertada. Mal caibo dentro de mim. Eu sou um euzinho muito mixa. Mas com certa classe...”
“O mal é que minha esperança ou é inexistente ou forte demais - esperança forte demais é infantil.”
“Não entendo, apenas sinto. Tenho medo de um dia entender e deixar de sentir.”
“Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.”
“Errado é você deixar de fazer alguma coisa com medo do que os outros vão pensar.”
“Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.”
“Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido.”
“Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.”
“Não tenha medo de meu silêncio... Sou um louco mas guiado dentro de mim por uma espécie de grande sábio.”
“Que medo alegre, o de te esperar.”
“Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra?!”
“Era uma falsa revolta, uma tentativa de libertação que vinha sobretudo com muito medo de vitória.”
“Quando uma pessoa é o próprio núcleo, ela não tem mais divergências. Então ela é a solenidade de si própria, e não tem mais medo de consumir-se ao ritual consumidor.”
“Com exceção de uns poucos, todos têm medo de mim como se eu mordesse.”
“O medo sempre me guiou para o que eu quero. E porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado.”
“Pelas plantas dos pés subia um estremecimento de medo, o sussurro de que a terra poderia aprofundar-se. E de dentro erguiam-se certas borboletas batendo asas por todo o corpo.”
“E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado: - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?”
“Quando estou sozinha procuro não pensar porque tenho medo de de repente pensar uma coisa nova demais para mim mesma”
“Eu não lembrara em dizer que sem o medo já havia o mundo.”
“Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás.”
“Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim.”
“Que medo alegre o de te esperar.”
“Tenho um pouco de medo: medo ainda de me entregar pois o próximo instante é o desconhecido.”
“Tenho medo de revelar de quanto eu preciso e de como sou pobre.”
“Vou perder o resto do medo de mau-gosto, vou começar meu exercício de coragem, viver não é coragem, saber que se vive é a coragem.”
“Água-marinha? meu primeiro namoradinho tinha olhos azuis de água-marinha. Mas eu não chegava perto dele: tinha medo. Porque água quieta é água funda e me dava calafrios.”
“O medo me leva ao perigo. E tudo que eu amo é arriscado.”
“Há alguma coisa aqui que me dá medo. Quando eu descobrir o que me assusta, saberei também o que amo aqui”
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