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“O ciúme, o receio de deixar, e o medo de ser deixado, são as dores inseparáveis do declínio do amor.”
“A clemência, que passa por ser uma virtude, é, umas vezes, um acto de vaidade, outras, de preguiça, muitas, resultado do medo, mas é quase sempre a combinação dos três.”
“O amor da justiça é, na maior parte das vezes, tão-só o medo de se sofrer injustiças.”
“A reconciliação com os nossos inimigos deve-se apenas ao facto de querermos melhorar a nossa situação, ao cansaço da luta e ao medo de algum acontecimento que nos seja desfavorável.”
“Poucos poltrões conhecem a verdadeira extensão do seu medo.”
“Prometemos conforme as esperanças e agimos conforme os medos.”
“Às vezes incomodamos muitas vezes os outros quando pensamos nunca poder incomodá-los.”
“A extrema avareza engana-se quase sempre: não há paixão que se afaste mais frequentemente do seu objectivo, nem sobre o qual o presente tenha tanto poder em detrimento do futuro.”
“Por maior vergonha que tenhamos merecido, está quase sempre em nosso poder o restabelecimento da nossa reputação.”
“Aquele a quem você confia seu segredo torna-se senhor de sua liberdade.”
“Assim como é próprio dos espíritos elevados dizer muita coisa em poucas palavras, é próprio dos espíritos menores falar muito sem dizer nada.”
“Não há menos eloquência no tom da voz, nos olhos e no ar da pessoa, que na escolha das palavras.”
“O espírito afeiçoa-se por preguiça e por constância àquilo que lhe é fácil ou agradável. Este hábito limita sempre o nosso conhecimento e nunca ninguém se deu ao trabalho de engrandecer e de levar o seu espírito tão longe quanto ele poderia ir.”
“Ninguém deve ser elogiado pela sua bondade quando não tem força para ser mau.”
“À força de nos disfarçarmos perante os outros acabamos por nos mascarar perante nós mesmos.”
“Todos temos força suficiente para agüentar os infortúnios dos outros.”
“Se resistimos às nossas paixões, é mais pela fraqueza delas que pela nossa força.”
“Todos nós temos a força suficiente para suportar os males dos outros.”
“Todos nós temos a força suficiente para suportar os males alheios.”
“Temos mais força do que vontade e é por isso mesmo que nos desculpamos imaginando que as coisas são impossíveis de atingir.”
“Normalmente não temos a força suficiente para obedecer inteiramente à nossa razão.”
“A natureza parece ter escondido no fundo do nosso espírito talentos e habilidades que desconhecemos; só as paixões conseguem trazê-las à superfície, e dar-nos às vezes ideias mais acertadas e concretas que a arte não saberia fazer.”
“Há boas qualidades que degeneram em defeitos quando são naturais e outras que nunca são perfeitas quando adquiridas. É preciso, por um lado, que a razão nos faça obreiros do nosso bem e da nossa confiança; é preciso, por outro, que a natureza nos dê bondade e coragem.”
“A natureza cria o mérito, a fortuna põe-no em acção.”
“As pessoas felizes não têm emenda: pensam sempre ter razão quando a fortuna apoia a sua má conduta.”
“A mocidade é uma embriaguez contínua: é a febre da razão.”
“A fortuna corrige-nos muitos defeitos que a razão não saberia corrigir.”
“Não há homem que tenha menos razão do que aquele que não tolera a ideia de não ter razão.”
“A fortuna corrige vários defeitos que a razão não saberia corrigir.”
“A vaidade leva-nos a fazer mais coisas contra o nosso gosto do que a razão.”
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